20 janeiro 2010

Se fossemos cães

Com um cachorro em casa já me assaltou várias vezes aquela ideia interessantemente absurda.

E se nós fossemos como os cães no que de necessidades fisiológicas se trata. Nomeadamente nos primeiros tempos de vida e de aprendizagem onde e quando se deve satisfazer essa necessidade imperial. Até consigo imaginar os nossos pais a levarem-nos à rua, uns bem comportados e sem trela ao invés de outros que vão amarrados e a guinchar enquanto puxam pela trela. Isto enquanto os nossos pais, ou nesta divagação: os nossos donos, esperam que façamos a famigerada mijinha ou então o "número 2" enquanto nos tentam enganar com o maravilhoso truque dos jornais e pensam onde raio tinham a cabeça quando tiveram o trabalho de nos ensinar a fazê-lo dentro de casa.

É a merda de um erro brutal e tudo porque não podemos levar a criança para a rua enquanto não estiver totalmente vacinada e protegida de todas e quaisquer doenças, muitas das quais nem sequer fazemos ideia do que sejam. Como se no caso de nascermos ao relento, ou até mesmo no caso de sairmos à rua quase de imediato não estivéssemos sujeitos aos elementos e a todas essas "estranhas" doenças desde o momento em que colocamos a cabeça do lado de fora...

Como será que os nossos pais sobreviveram? E os nossos avós? Só pode ter sido um milagre de uma qualquer entidade superior que gosta de brincar com os seus brinquedos favoritos e contra quem esses brinquedos agora se revoltam tentando tomar-lhe o lugar como "líder" da brincadeira. Um assunto delicado e longo demais para discutir neste momento.

Obviamente que isto não passam de divagações visto que a maioria de nós não são animais amestrados. Digo a maioria porque obviamente isto levaria a divagações muito mais profundas e para as quais não estou propriamente disposto tendo em conta que está na hora de abandonar o pc.

Fica para a próxima reflexão profunda e totalmente desprovida de nexo.

Sem comentários: