As outras pessoas, ou os outros.
Estes “outros” são os que regem a vida de muita gente. O que é que os outros pensam disto, o que é que os outros pensam daquilo… Falta sempre a pergunta fundamental e a única que deveria importar: “O que é que eu penso?”.
Muitas pessoas vivem para aquilo que os outros pensam com uma necessidade extrema de obter aprovação da sociedade. Estas pessoas acabam por não viver de acordo com os seus gostos, de acordo com os seus valores, de acordo com os seus pensamentos, ao invés, vivem de acordo com os valores de uma sociedade que neste caso se pode considerar que tem vida própria.
Mas o que acontece quando uma pessoa decide de facto der feliz? Quando alguém decide agir de acordo com os seus valores, de acordo com os seus ideais e de acordo com as suas próprias ideias? Eu respondo! Essas pessoas são depois consideradas pela sociedade mecanizada como pessoas egoístas, como pessoas que não se importam com os outros, nem mesmo com a família, são consideradas pessoas frias e sem sentido de responsabilidade, são vistas como seres sem futuro e marginais.
Isto é como estas pessoas com ideias próprias são vistas. Agora. O que são realmente? Para mim são pessoas com uma auto-estima altíssima, com valores e ideais estáveis que pensam por si próprias, que necessitam apenas da sua aprovação e que antes de se perguntarem a elas próprias o que as outras pessoas pensarão, perguntam-se a si próprias “O que penso eu?”. Apenas com este tipo de pessoas, independentes e inovadoras é que a sociedade pode evoluir.
Ironicamente são as pessoas que a sociedade considera marginais que a moldam. São elas que a sociedade vai imitar mais tarde. São estes marginais que fazem o mundo evoluir.
À semelhança de marginais como Einstein, Bell, Copérnico… Eu próprio gosto de me considerar um marginal, na esperança de um dia mudar a sociedade tal como eles o fizeram.
Aos outros, às outras pessoas, apenas tenho a dizer:
"Sou melhor do que as pessoas pensam… e pior do que elas imaginam. As críticas não me abalam… Os Elogios não me iludem… Sou o que sou… E não o que dizem..."
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